O livro faz história comparada entre duas realidades muito significativas em nosso continente: Brasil e México. O foco do trabalho é o exame da relação do catolicismo com a formação do (MST) e do Neozapatismo, traçando aproximações e diferenças históricas existentes entre essas realidades. O livro Rebeldia Camponesa na América Latina – análise comparada da luta agrária do MST e do Neozapatismo, do professor Émerson Neves da Silva, faz história comparada entre duas realidades muito significativas em nosso continente: Brasil e México. Claro que se há de ter em conta as diversidades históricas de cada país. Enquanto o Brasil fazia suas transições históricas por cima, desde a independência política de 1822, passando pela proclamação da República (1889), e pela dita Revolução de 1930, chegando ao golpe de Estado de 1964, o México, por sua vez, atravessava por três grandes revoluções, a saber, a de Ayutla (1854), a Guerra de Reforma (1858-1860) e a Mexicana (1910-1917). Por isso o movimento de lá se chama Exército Zapatista de Libertação Nacional e recorreu às armas e as mantém, enquanto o daqui é o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e lança mão da foice e da enxada.