Será que o texto jornalístico deve sempre ser imparcial? A neutralidade para compor o relato costuma ser exigida na construção da notícia, mas será que não colocar os sentimentos que estão presentes no fato é relatá-lo com fidedignidade? Essa é uma dúvida que sempre confundiu os mais experientes jornalistas, deixando-os diante de um dilema: trair a realidade, escamoteando a carga emocional inerente às grandes tragédias, ou tentar reproduzi-las o mais fielmente possível, adicionando o drama contido no fato? A proximidade entre jornalismo e literatura nem sempre foi apreciada, embora a origem do texto jornalístico esteja nas narrativas ficcionais. Enquanto a literatura sempre incentivou a imaginação de seus redatores e nunca lhes impôs limites, o jornalismo nasceu entre muros. Ao longo de seu desenvolvimento, a busca pela neutralidade do relato o fez se distanciar cada vez mais da literatura, propondo ao texto jornalístico técnicas que o afastavam da emoção e dos sentimentos que permeiam toda a ação. Buscando rever procedimentos impostos em nome da objetividade jornalística, a proposta deste livro é refletir sobre o quanto é imprescindível expressar emoções nos textos para que notícias trágicas possam ser contadas o mais próximas à realidade que ocorreram, já que uma das principais tarefas do jornalismo é o compromisso com a verdade.
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L004-9788547314668 |
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Autor |
Mirian Magalhães |
Editora |
APPRIS |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
67 |
Ano de edição |
2018 |
Número de edição |
1 |