Indústria cultural e reflexão apresenta um estudo sobre as contradições da indústria cultural e procura ilustrá-las por meio de uma análise dos estudos sobre a indústria cultural no Brasil e de projetos de resgate do samba de raiz e arte popular que se considerariam resistentes a ela. Norteada pelos textos dos autores da Teoria Crítica, a obra propõe-se a resgatar a dialética do conceito, mostrando que, ao contrário do que comumente é compreendido a respeito do estudo sobre a indústria cultural, ela também possui as suas contradições, não podendo ser reduzida a definições que se estabelecem em blocos opostos, como apocalíptica ou como integradora. Se, por um lado, pode ser verdadeira a consideração da indústria cultural como apocalíptica, em virtude de seu caráter totalitário e como mediação primordial para a manutenção da ordem injusta, também, por outro, não menos o é a concepção de que ela carrega em si mesma os antídotos dessa totalidade na medida em que justamente os nega. Fruto da dialética do esclarecimento, a indústria cultural, como a expressão da barbárie e enquanto espírito objetivo, relembraria a natureza de dominação presente na contradição desse espírito e, por isso também, a verdadeira humanidade pendente, apresentando ainda resistências. Dialética essa que, como se mostrará, não se atém somente aos países onde o conceito de indústria cultural foi criado, ou no velho continente, mas está presente inclusive naqueles que, sob a égide do atraso – como querem os que defendem uma espécie de puerilidade – estabeleceria uma possível autonomia a esse sistema; no samba e até mesmo na defesa pela arte popular.
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| Autor | Manuela Monti |
| Editora | APPRIS |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 255 |
| Ano de edição | 2019 |
| Número de edição | 1 |

