Na Antiguidade, o aborto era fundamentalmente uma questão das mulheres, tal como o eram a gravidez e o parto. Devido aos escassos conhecimentos médicos, o feto era considerado uma espécie de apêndice do corpo da mãe. Assim, no mundo greco-romano, o aborto era punível apenas nos casos em que lesasse um interesse masculino. É o cristianismo que primeiramente equipara o aborto ao homicídio, mas serão precisos séculos para identificar o momento em que ocorre a animação do feto. Entre o século XVII e o século XVIII, o feto adquire uma autonomia própria, graças aos avanços científicos, e, após 1789, entra na esfera pública. O Estado privilegia a vida do futuro cidadão, trabalhador e soldado, em relação à da mãe, punindo severamente o aborto. Após a nova inversão operada pelo movimento feminista e pela despenalização do aborto, hoje muitos sinais dizem que algo está de novo a mudar: uma questão de todos, homens e mulheres?
Código: |
L004-9789724412962 |
Código de barras: |
9789724412962 |
Peso (kg): |
0,300 |
Altura (cm): |
23,00 |
Largura (cm): |
16,00 |
Espessura (cm): |
1,13 |
Autor |
Giulia |
Editora |
EDIÇÕES 70 |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
174 |
Ano de edição |
2007 |
Número de edição |
1 |