Ao pesquisar comunidades negras rurais de Mato Grosso do Sul, Carlos Alexandre Barboza Plínio dos Santos utilizou da memória dos idosos para reconstruir uma história que começa nas fazendas escravagistas do Triângulo Mineiro e do Sul do Estado de Goiás quando um grupo de ex-escravos iniciou uma migração, em meados do século XIX, rumo às terras sulinas da então Província de Mato Grosso. Através de detalhadas histórias de vida, notadamente as de duas figuras centrais, Dezidério Felippe de Oliveira e Eva Maria de Jesus (Tia Eva), descreve os esforços de grupos de famílias que busca se consolidar como camponeses em uma terra altamente disputada por indígenas e fazendeiros mato-grossenses. As antigas Irmandades (categoria nativa), que os uniam no passado, aliaram-se às redes atuais (entre as quais o movimento quilombola) constituindo uma nova forma associativa que utilizam, segundo o Autor, para atingir os seus objetivos. A primeira versão deste texto, apresentada como tese de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de Brasília, recebeu merecidamente o Prêmio CAPES de Teses, Edição 2011, como a melhor tese na área de Antropologia e Arqueologia. Roque Barros Laraia Brasília, setembro de 2013
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Autor |
Carlos Alexandre Barboza Plínio Dos Santos |
Editora |
EDITORA UNB |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
480 |
Ano de edição |
2014 |
Número de edição |
1 |