A comunidade surda brasileira, por meio de forte mobilização social, conquistou o reconhecimento da Libras como língua oficial das pessoas surdas e o direito de optar por um ensino bilíngue em escola específica. No entanto, além das escolas de surdos serem poucas, no território brasileiro, questiona-se a qualidade do ensino que efetivamente está sendo mediado, nestas, para este alunado. Neste livro apresenta-se o resultado de um estudo etnográfico, desenvolvido em uma escola de surdos de uma capital brasileira, que oficialmente se autodenomina como bilíngue, e no qual se denuncia a precariedade do ensino destinado a estes alunos. A realidade observada demonstra que, na contramão da proposta bilíngue prevista para a educação dos mesmos, se constatou a absoluta ausência de um ensino qualificado e diferenciado para os surdos, com o predomínio de práticas oralistas, de natureza preconceituosa. A apresentação e discussão desta realidade, questionando as práticas pedagógicas absolutamente contraproducentes, e os preconceitos em relação a estes sujeitos e à Língua de Sinais, que os conduzem à categoria de iletrados funcionais, condição que a maioria dos surdos brasileiros alcança mesmo depois de permanecer anos nos bancos escolares, mostra que é primordial transformá-la, de forma que finalmente seja garantido aos mesmos o direito a uma educação de qualidade em escolas bilíngues de surdos, conforme o anseio da comunidade surda e o que está previsto na legislação brasileira.
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| Autor | Sílvia Andreis Witkoski |
| Editora | CRV |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 106 |
| Número de edição | 1 |

