• Do colonialismo à agroindústria: México e Brasil

A importância de um “Brasil agrário” que se faz notar, marcantemente, até os dias de hoje – característica essa que também é comum aos outros países da periferia do sistema capitalista –, tem sido considerada uma incontestável prova do avanço trazido pelo modelo econômico vigente. Todavia isso tudo significa que se trata de um produto histórico, com todas as suas contradições e suas imperfeições. Ao longo de séculos, a atual estrutura agrária dominante foi se formando, principalmente, no século XX, com a modernização agrícola (mecanização e inovação tecnológica) e a intensificação da presença das relações capitalistas no campo. A agroindústria foi substituindo as antigas formas dominantes de produção, herdeiras do colonialismo e pré-capitalistas: as haciendas mexicanas e as plantations brasileiras. Acumulação primitiva de capital, metalismo, exclusivo metropolitano, capitalismo monopolista, transnacionalização, estruturas fundiárias, ciclos agrícolas e até mesmo a Cargill, conhecida empresa do ramo de alimentos, comércio e beneficiamento de grãos, foi inserida nessa complexa trama Brasil-México. Nesta obra, o leitor poderá conhecer diversos elementos que compuseram essa transição entre as duas estruturas dominantes da produção agrícola, com abundância de fontes empíricas visuais e análises quantitativas de dados estatísticos.

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Autor Caio Graco Valle Cobério
Editora APPRIS
Idioma PORTUGUÊS
Encadernação Brochura
Páginas 363
Ano de edição 2019
Número de edição 1

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Do colonialismo à agroindústria: México e Brasil