Você vai repensar tudo que sabe ou ouviu dizer sobre o cangaço depois que ler este livro. Exemplos? Os cangaceiros não contestavam o sistema, não praticavam a guerrilha, não representavam os oprimidos. Apaniguados com a polícia, de quem compravam boa parte de suas armas, representavam, na realidade, os interesses dos coronéis, pois funcionavam como instrumentos de domínio e intimidação da população pobre nordestina. Em vez de guerrilha, os cangaceiros praticavam banditismo de controle social, em uma região marcada pela questão fundiária e pela fome. Antonio Silvino, Corisco, Lampião: a análise vigorosa de Júlio José Chiavenato transforma esses heróis populares da lenda em pobres homens famintos, impiedosamente descartados com o advento do Estado Novo e a alteração do quadro político que se deu naquele momento. Porque, segundo Chiavenato, desde o descobrimento do Brasil, a solução oficial para a tensão social é a matança de pobres, começando com os massacres de índios, em seguida de escravos, passando por movimentos como a cabanagem e a balaiada, para culminar, nos dias que correm, com os assassinatos impunes nas favelas cariocas e em outros grandes centros brasileiros.
| Código: | L004-9786589482000 | 
| Código de barras: | 9786589482000 | 
| Peso (kg): | 0,300 | 
| Altura (cm): | 21,00 | 
| Largura (cm): | 14,00 | 
| Espessura (cm): | 1,00 | 
| Autor | Julio Chiavenato | 
| Editora | NOIR | 
| Idioma | PORTUGUÊS | 
| Encadernação | Brochura | 
| Páginas | 120 | 
| Ano de edição | 2021 | 
| Número de edição | 2 | 

