Caracterizados como possuidores de atitudes, hábitos e modalidades de comportamento estabelecidas a partir do pertencimento às categorias sociais marginalizadas, as entidades “brasileiras” da umbanda, enquanto representações coletivas, constituem fatores sociais projetados e vividos pelos seus médiuns e fiéis religiosos. Na unidade de construção destas figuras míticas e no entendimento de suas narrativas se superpõem as diversidades indicadoras de sentimentos, aspirações e atitudes individuais de suas experiências sociais, revelando o sentimento comum e individualizado que os indivíduos possuem da sociedade. No plano ideológico, estas “entidades” são codificadas, conceituadas e hierarquizadas dentro de um universo cósmico como projeção do universo social. A noção de evolução espiritual passa a ser adequada ao conceito de evolução social preconizada pela sociedade mais ampla. Na estrutura do imaginário, estes deuses ocupam posições hierárquicas baseadas em relações de mando e de subordinação. Assim, as interações entre as diferentes “entidades” espirituais configuram a estrutura cósmica na qual sua posição é ocupada num gradiente que se estende do excessivo estereótipo da “direita” ao excessivo potencial de inversão-transgressão da “esquerda”.
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| Autor | Sulivan Charles Barros |
| Editora | CRV |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 306 |
| Ano de edição | 2022 |
| Número de edição | 1 |

