O livro Branquitude e os privilégios de raça no ensino superior apresenta os reflexos da branquitude que se relacionam com a carreira de magistério. A partir das Políticas de Ação Afirmativa (PAA) desenvolvidas no âmbito do ensino superior federal, a autora busca relacionar a manutenção do racismo e os privilégios que essa ideologia produz às pessoas brancas no campo da educação. A primeira parte do livro evidencia como as ideias eugenistas migraram do campo científico para as políticas educacionais e o protagonismo dos movimentos negros para interromper as políticas de embranquecimento. No livro, os argumentos seguem a direção de destaque para os sujeitos, demarcando a aposta da autora na importância da dimensão subjetiva para a construção de uma educação antirracista. A Psicologia Humanista, na perspectiva da Abordagem Centrada na Pessoa, emerge como teoria psicológica interrogada pela autora frente a compreensão de que a subjetividade tem cor. Na segunda parte, é apresentado mais especificamente o contexto da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), debates de inclusão de políticas, ação afirmativa na graduação, processo de integração racial dos(as) docentes desde a sua criação (1969) até o início do ano de 2019. Cenário que considera além de raça e década, gênero e áreas de conhecimento a que os(as) docentes são vinculados(as). Na terceira parte, encontramos a análise das entrevistas, narrativas agrupadas pelos reflexos da branquitude na percepção de si, do outro docente e discente, e da docência, demonstrando as atitudes identificadas que colaboram para a manutenção da pseudo superioridade branca, e os que interrogam as vantagens simbólicas e materiais.
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| Autor | Adelina Malvina Barbosa Nunes |
| Editora | APPRIS |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 201 |
| Ano de edição | 2023 |
| Número de edição | 1 |

