SINOPSE
Crimes de assassinato causam horror e aguçam a curiosidade. Por quê? Como? Aonde? Quais circunstâncias? Quando juntamos num mesmo balaio nossos fantasmas confrontados com eventos reais, adicionando ainda uma boa prosa, inteligente e investigativa, já curtida pela passagem do tempo, que nos transporta a um passado não tão distante, mas bem diferente, chegamos a “Assassinato Como Obra de Arte Total”, em que reportagem, investigação e fatos terríveis se unem e transformam o horror e a perversidade em literatura de alta qualidade.
QUARTA-CAPA
Crimes de assassinato sempre despertam a curiosidade pela torpeza, motivações e características que envolvem os fatos e as investigações. Muitas vezes, chamam a atenção os procedimentos minuciosos ou as circunstâncias inesperadas que os envolvem. “O Assassinato Como Obra de Arte Total foi organizado e traduzido pelo estudioso de literatura Alcebiades Diniz Miguel, reunindo narrativas brilhantes de alguns casos. Em seu Posfácio, o tradutor discute esse tipo de evento, seus fetiches e a arte de contá-los com arte.
Dividida em duas partes, a primeira, A Teoria, traz os três famosos ensaios de Thomas De Quincey sobre os crimes da Ratcliff Highway em Londres, “Do Assassinato Como uma das Belas-Artes”, que tanto influenciaram outros escritores, principalmente Edgar Allan Poe, menos pela ironia e mais pela análise fria, detetivesca mesmo, da cena e do modus operandi do perpetrador. Na segunda parte, A Prática, um conto de José Fernández Bremón (“Um Crime Científico”), outro de Guillaume Apollinaire (“O Marinheiro de Amsterdã”) e a série de artigos de Robert Desnos (“Jack, o Estripador”) mostram como a semente lançada por De Quincey germinou, dando origem a diferentes frutos.
Que o leitor prove desses frutos sem se preocupar, pois não se trata aqui de lutar com monstros, ou se deixar seduzir por eles, mas do ato mais inegavelmente humano: buscar sentido nas coisas, mesmo em uma carnificina, transformando a informação fria e a especulação sensacionalista dos jornais em arte literária.
PARALELOS
A coleção Paralelos abriga literatura de ficção e contos de evidente qualidade literária.
DA CAPA
Imagem da capa: detalhe de tela de Pollock com um corpo estirado demarcado em alusão à marca que investigadores costumam riscar no chão em casos de morte com motivos desconhecidos.
A imagem confunde o observador à primeira vista, com o desenho do corpo embaralhado no emaranhado de riscos e respingos que se espalha por trás, realçando o ilusionismo da criação literária transformadora da realidade dura e brutal.
Código: |
L004-9786555050585 |
Código de barras: |
9786555050585 |
Peso (kg): |
0,296 |
Altura (cm): |
21,00 |
Largura (cm): |
14,00 |
Espessura (cm): |
1,50 |
Autor |
Robert José Fernández; Desnos |
Editora |
PERSPECTIVA |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
240 |
Ano de edição |
2021 |
Número de edição |
1 |