De Lisboa a Madri, de Atenas a São Paulo, Ruy Braga identifica os trabalhadores precários como a força motriz do atual ciclo de protestos que varre o planeta. Enlaçando o proletariado precarizado e os setores mais autônomos em vias de proletarização, a pulsão plebeia manifesta-se insistentemente naquilo que certa vez o autor chamou de “a rebelião do precariado global”.
As contradições sociais revelam-se mais nitidamente nas periferias: o Sul da Europa soma-se ao Sul Global no protesto e na busca por uma agenda política que responda aos anseios dos milhões que, em inúmeros países, já conformam a maioria da classe trabalhadora.
Ruy Braga formulou uma teoria alternativa à do britânico Guy Standing que apostou na emergência do precariado em oposição à classe trabalhadora. Além disso, o sociólogo brasileiro demonstrou, por meio da comparação entre Brasil e Portugal, como a cooperação entre estes setores é possível e necessária.
A pulsão plebeia ilustra a grande luta descentralizada e inorgânica do precariado global que, do movimento Occupy Wall Street às ocupações do 15-M na Espanha, culminando com as Jornadas de Junho no Brasil, segue abalando as estruturas políticas tradicionais.
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Autor |
Ruy |
Editora |
ALAMEDA EDITORIAL |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
232 |
Ano de edição |
2015 |
Número de edição |
1 |