As democracias experimentam um profundo mal-estar. No entanto, os valores democráticos continuam atrativos, inclusive no espaço privado. Por que então esse ideal teórico é tão difícil de se concretizar? Mais do que uma questão de pertinência das instituições ou de adesão aos valores, a democracia é primeiramente uma questão de competências práticas, especialmente no domínio da palavra e das relações com o outro.
Com base em uma experiência original e em centenas de observações de uso da palavra, o autor constata que todos os meios sociais são hoje em dia afetados por um verdadeiro déficit do ponto de vista da fala democrática. Outros savoir-faire mais arcaicos — astúcia, sedução, dominação etc. — ocupam o lugar das competências em falta. Philippe Breton explica a origem dessa carência e mostra como a dissonância entre valores e práticas é fonte de violência social.
Ele denuncia tanto a crença iluminista de que a cultura e a razão bastariam para formar democratas como o ideal pós-moderno de “interatividade”, que se desenvolve em detrimento de uma cultura da interioridade, fundamento da liberdade democrática. O autor também destaca as dificuldades da escola em desempenhar seu papel na aprendizagem das competências democráticas e propõe, finalmente, pistas de reflexão para a apropriação dessas competências no exercício da cidadania.
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Autor | Philippe Breton |
Editora | EDIÇÕES LOYOLA |
Idioma | PORTUGUÊS |
Encadernação | Brochura |
Páginas | 272 |
Ano de edição | 2008 |
Número de edição | 1 |
A incompetência democrática - A crise da palavra na origem do mal-estar na política
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