Um novo sistema de valores surge na esteira da “modernidade dilacerada e limitada”. Agora, os conflitos Igreja/Estado, liberalismo/comunismo, burguesia/proletariado não são mais centrais. O mundo que se anuncia supera os modelos anteriores de relação entre cultura e sociedade, baseados na aceitação ou no enfrentamento das ideias de hierarquia, autoridade e riqueza. A cultura passa a ser “um setor econômico em plena expansão”, com excesso de oferta de bens mercantis e simbólicos que vão dos livros à moda, das inovações tecnológicas ao design, da música à gastronomia.
Usando referências da história, da sociologia, da psicologia e da estética, Lipovetsky e Serroy defendem a tese de uma “cultura-mundo” cheia de nuances: embora imediatista, não despreza a herança do passado; embora individualista, estimula a participação social; embora racional, vê nascer em seu interior a religiosidade como bálsamo para o “indivíduo diante de si mesmo, sem rede de proteção”.
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Autor |
Jean Gilles; Serroy Lipovetsky |
Editora |
COMPANHIA DAS LETRAS |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
208 |
Ano de edição |
2011 |
Número de edição |
1 |