Merleau-Ponty cunhou a expressão marxismo-weberiano para referir-se à linhagem teórica inspirada em História e consciência de classe. A weberianização de Marx, entretanto, cobra seu preço.
Marx dizia que um de seus méritos como cientista foi o de ter descoberto o trabalho abstrato como propriedade não natural, mas social, própria do mundo capitalista.
Em Lukács, ao contrário, o trabalho abstrato aparece como decorrência das modificações no processo de trabalho, vale dizer, da racionalização entendida como aplicação das ciências empíricas no interior da fábrica capitalista.
A influência weberiana aproxima-o da crítica nostálgica da quantificação: A possibilidade de tudo calcular deve abarcar o conjunto das formas de manifestação da vida. Reificação e racionalização são, assim, identificadas.
No plano subjetivo, a racionalização penetra cada vez mais profundamente na consciência do homem, no plano objetivo, estende-se a todas as instituições sociais: Estado, direito, administração, burocracia etc. adaptam-se à racionalização formal, à idêntica decomposição de todas as funções sociais nos seus elementos.
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| Autor |
Francisco Celso; Teixeira Frederico |
| Editora |
CORTEZ |
| Idioma |
PORTUGUÊS |
| Encadernação |
Brochura |
| Páginas |
256 |
| Ano de edição |
2013 |
| Número de edição |
1 |