Educação de surdos: relâmpagos de desejos e a realidade permitida levanta uma discussão acerca do pouco conhecimento existente sobre a melhor forma de se realizar a escolarização das pessoas Surdas. Muito é feito em nome de defesas, crenças pedagógicas e posturas políticas, contudo pouco se realiza em nome de um processo educacional em que os seus desejos e as suas particularidades sejam compreendidos, reconhecidos e valorizados. Como as pessoas Surdas gostariam de ter um processo educacional? As políticas educacionais estão a favor ou contra seus desejos? O que de fato indica uma possibilidade para um processo de escolarização que potencialize as aprendizagens em condições de naturalidade, adequadas às pessoas, independentemente de serem Surdas ou ouvintes? Essas são algumas questões que esta obra problematiza e apresenta. É resultado de um processo de autoria e autonomia, orientado e acompanhado por uma parceria que não anula, mas potencializa o indivíduo para pensar e expressar-se como pensador, educador, pai, professor, homem Surdo.