O reconhecimento de uma identidade cultural no currículo escolar é o primeiro passo para a sua valorização, como também para mitigar os preconceitos e as discriminações que as culturas Outras sofrem nas escolas brasileiras. Diante dos estereótipos sociais que a escola se nega a desvelar, os alunos imigrantes e descendentes ocultam e negam a própria identidade, o que se revela como uma violência dilacerada e um processo de expropriação cultural. Um currículo escolar sob uma perspectiva de interculturalidade não tem fronteiras (no sentido de “limite”), porque considera o Outro, a cultura e a história das vítimas da totalidade hegemônica: o índio sacrificado, o imigrante refugiado, a mulher oprimida, o negro escravizado, o homossexual discriminado, e neste caso, o/a “boliviano/a” inferiorizado/a. Se a política deve pautar suas ações no exercício do bem comum, a vida humana deve ser o princípio universal de toda ação política. Vida com dignidade, com positividade e com afirmação de direitos.
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Autor |
Márcia Uchôa |
Editora |
CRV |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
152 |
Ano de edição |
2022 |
Número de edição |
1 |