Ao longo da Época Moderna existiram escravos tanto no Brasil quanto em Portugal. Contudo, a importância econômica e social desse segmento variou radicalmente nestes dois locais. No primeiro, os cativos representaram a principal força de trabalho e, em algumas regiões, ultrapassavam o número de homens e mulheres livres. No segundo, a situação era inversa: a escravidão era residual do ponto de vista demográfico, tinha pouca importância econômica e servia, na maioria das vezes, apenas como símbolo de status e poder.
Neste livro são comparadas estas duas situações, sublinhando suas diferenças e convergências. Sob vários aspectos, o estudo da escravidão luso-brasileira revela como o ultramar e o reino constituíram espaços socioeconômicos totalmente distintos. Por outro lado, do ponto de vista cultural, é possível identificar, a partir de abordagens transversais, elementos comuns presentes não só na legislação como também nas noções raciais ou étnicas e nas formas de resistência escrava.
Este livro, focalizando a circulação de escravos, diferenciada do tradicional tráfico africano, apresenta estudos de caso de cativos que circularam pelo império. Busca-se, desse modo, aprofundarem-se as pesquisas a respeito das práticas socioeconômicas e culturais do escravismo luso-brasileiro.
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L004-9788579390210 |
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Autor |
Renato Pinto Venâncio |
Editora |
ALAMEDA EDITORIAL |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
280 |
Ano de edição |
2012 |
Número de edição |
1 |