A economia capitalista, embora se apresente na esfera da circulação como um verdadeiro Éden dos direitos inatos do homem – liberdade, igualdade, propriedade e Bentham –, carrega desde suas origens as marcas da violência. Por meio dos métodos de acumulação primitiva – saques coloniais, tráfico internacional de escravos, extermínio de nações autóctones, expropriação camponesa e legislação sanguinária –, o capital garantiu os meios necessários à reprodução de um movimento infernal em escala planetária. O processo de valorização do valor apresenta uma fisiologia que, independente da vontade dos agentes econômicos, pressupõe exploração de classe e degradação ambiental. O livre desenvolvimento das capacidades humanas, o consumo sustentável das forças naturais e a substituição do governo dos homens pela administração das coisas exigem uma ruptura imediata com o modo burguês de produção.
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Autor |
Mailson Bruno de Queiroz Carneiro Gonçalves |
Editora |
CRV |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
190 |
Ano de edição |
2023 |
Número de edição |
1 |