A biografia, uma das primeiras formas da História, depois dos deuses e de homens célebres, retém cada vez mais a atuação dos historiadores. Todavia, a moda da biografia histórica é recente. Com efeito, até a metade do século XX, sem ser de todo abandonada, ela era vista como um gênero velhusco, convencional e ultrapassado por uma geração devotada a abordagens quantitativas e economicistas.
Segundo Le Goff, a introdução do gênero biográfico na história atual é um instrumento útil e suplementar usado pela História Cultural. É uma maneira “de continuar a fazer história por outros meios, como explicou o historiador reiteradas vezes quando interpelado sobre suas pesquisas para o estudo de São Francisco de Assis e depois de São Luiz Rei de França.
A reabilitação da biografia histórica integrou as aquisições da história social e cultural, oferecendo aos diferentes atores históricos, uma importância diferenciada, distinta, individual. Mas não se tratava, mais de fazer simplesmente a história dos grandes nomes em formato hagiográfico, quase uma vida de santo, sem problemas, sem máculas – mas de examinar os atores (ou ator) célebre ou não, como testemunhas, como reflexos, como reveladores de uma época. A biografia não era mais de um indivíduo isolado, mas é a história de uma época vista através de indivíduo ou de um grupo de indivíduos. (texto da orelha por Mary Del Priore – Historiadora)
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| Autor |
Neusa Fernandes |
| Editora |
MAUAD X |
| Idioma |
PORTUGUÊS |
| Encadernação |
Brochura |
| Páginas |
192 |
| Ano de edição |
2022 |
| Número de edição |
1 |