Seu sonho era a roda d’água que a movia: SONHAVA E CRIA QUE UM DIA CHEGARIA LÁ. SER UMA MISSIONÁRIA era o que realmente ardia em seu coração, era o que a movia, era a razão de ser e existir. Com a permissão dos pais deixou a vida do campo. Saiu em busca da realização do seu sonho. Tudo que possuía colocou em uma pequena mochila: algumas roupas e uma Bíblia. O choque da vida na cidade a deixou calada, triste e solitária. Enfrentar o fim da tarde, principalmente o pôr-do-sol, tornara-se desafiador. Aquele, outrora tão esperado, como que numa sinfonia, quando sonhava e falava com Deus, era agora melancólico, triste e desesperador. Envolvido pela saudade, já não tinha mais o seu encanto. A saudade dos pais, da família e o vazio tomavam uma proporção quase que insuportável... Mas decidida aprendeu a voar com suas próprias asas. Nesta jornada havia UM que estava com ela e poderia lhe VALER.