Dono de um império de quase cem jornais, revistas, estações de rádio e televisão - os Diários Associados - e fundador do MASP, Assis Chateaubriand, ou apenas Chatô, sempre atuou na política, nos negócios e nas artes como se fosse um cidadão acima do bem e do mal. Mais temido do que amado, sua complexa e muitas vezes divertida trajetória está associada de modo indissolúvel à vida cultural e política do país entre as décadas de 1910 e 1960.
Chantagista, crápula, escroque, patife, ladrão, tarado - de tudo o que se pode imaginar de ruim ele foi chamado (poucas vezes pela frente, é verdade) por críticos e inimigos. Mas palavras de alta voltagem como empreendedor, pioneiro, visionário, gênio e mecenas também se usaram, torrencialmente, para tentar defini-lo. Como bem mostra Fernando Morais, em nenhum dos dois casos isso se dá por acaso. Chatô, o rei do Brasil é obra de grande esforço jornalístico para retratar, com equilíbrio e rigor, um personagem tão complexo quanto fascinante.
“Chatô ensina um bom pedaço da história brasileira da primeira metade do século XX.” - revista Veja
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Autor |
Fernando Morais |
Editora |
EDIÇÃO ECONÔMICA |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
624 |
Ano de edição |
2011 |
Número de edição |
1 |