Filha de uma das sete esposas de seu pai, Fawzia Koofi foi deixada para morrer ao sol logo após seu nascimento - a mãe ficou desapontada por não ter dado à luz um menino. “Na nossa casa, as mulheres não eram bem-vindas. Quando nasci, minha mãe não me quis, me abandonou sob o sol quente. Apesar das numerosas bolhas de queimadura, sobrevivi e, a partir desse momento, me tornei sua filha favorita”, relata a autora. No entanto, ela sobreviveu, e a perseverança diante de adversidades extremas definiu sua vida. Driblando o destino, tornou-se presidente do parlamento afegão. Ao longo do percurso, além de todas as dificuldades que enfrentou por ser mulher em uma sociedade opressora, enfrentou os assassinatos do pai e do irmão e sobreviveu a inúmeros atentados contra a própria vida. Em A filha favorita, Koofi compartilha sua história, pontuada por uma série de cartas comoventes que escreve às filhas antes de cada viagem a trabalho. Seu pai foi membro do parlamento afegão durante 25 anos e, segundo Koofi, era um homem incorruptível e muito apegado às tradições do país. Depois de seu assassinato pelos mujahidin, sua mãe, analfabeta, tomou a iniciativa de enviá-la para a escola. Enquanto a guerra civil recrudescia, a jovem tornou-se professora de inglês, depois cursou medicina, e se casou com um homem a quem amava e com quem teve duas filhas. Hoje é candidata às próximas eleições presidenciais do Afeganistão e incorpora as tensões política, sexual e cultural do país, oferecendo esperança para o futuro de um dos lugares mais perigosos do mundo.
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| Autor | Nadene Fawzia; Ghouri |
| Editora | OBJETIVA |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 280 |
| Ano de edição | 2013 |
| Número de edição | 1 |
