• A aventura (auto)biográfica: (re)significações em narrativas autorais ao longo do tempo

Ao me deparar com os fenômenos que trouxe Maria Helena, especialmente os exemplos dos memoriais que ilustram seu construto epistemológico e, também, da amarração que vem desenvolvendo a questão da auto(hetero)biografização como meio de promover a formação de professores, percebi, após a leitura, uma aporia básica resultante da emergência de vários pensares, de diversas formas de abordagem do que ela vem tratando e trazendo, para mim, insinuações cognitivas de outras margens daquelas que costumeiramente temos trabalhado. O que foi que me desequilibrou cognitivamente a experiência da leitura? Em primeiro lugar é que a autora utilizou um processo circular de pensamento muito bem expresso. Ela inicia por dimensões epistemológicas, avança para questões teóricas e conclui com exemplo de memoriais que, por uma compreensão circular, aponta para a dimensão ricoeuriana do “discurso da ação”. Em segundo lugar é que as partes, embora estejam delimitadas por títulos separados, se ligam umas às outras, de modo que existe uma clara interdependência entre elas, de maneira que se iniciar a leitura pelos exemplos, ou pelas dimensões teóricas, ou até mesmo das epistemológicas, não se perde a noção do todo e o seu conteúdo de totalidade não se escoa nas partes. Júlio César da Rosa Machado

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Autor Maria Helena Menna Barreto Abrahão
Editora CRV
Idioma PORTUGUÊS
Encadernação Brochura
Páginas 364
Ano de edição 2024
Número de edição 1

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A aventura (auto)biográfica: (re)significações em narrativas autorais ao longo do tempo