O livro analisa o perigo aviário, que pode ser definido como o risco potencial de colisão de uma aeronave com uma ave ou bando de aves, seja no solo ou em determinada porção do espaço. Antes do primeiro voo de Santos Dumont, em 1906, já era possibilidade real de risco a ser considerada pelos pioneiros da aviação. A primeira colisão aviária a causar perda humana foi com o norte-americano Calbraith Rogers, em um voo sobre Long Beach, Califórnia. Desde então, estima-se que o perigo aviário tenha levado à morte de mais de 276 pessoas e, no mínimo, 25 mil aves são perdidas a cada ano. O perigo agravou-se e apresenta-se como contínua ameaça, com exemplos que alcançaram reconhecimento mundial. Em 2009, um Airbus colidiu com gansos canadenses de 3,6 kg e teve pouso forçado no rio Hudson, em Nova York.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos totalizou 9.423 colisões com a fauna silvestre somente nos últimos 17 anos. Mais de 87 mil colisões de aves num intervalo de 19 anos (1990-2008) nos Estados Unidos podem-se contabilizar por relatos à Administração Federal de Aviação, órgão semelhante à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) do Brasil. De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias, as grandes empresas aéreas lidam com prejuízos diretos superiores a US$ 4 milhões todo ano, e os custos indiretos multiplicariam o montante por quatro ou cinco.
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L004-9788522811670 |
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Autor |
Julia Rodrigues Barreto |
Editora |
EDUFF |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
126 |
Ano de edição |
2016 |
Número de edição |
1 |