Intelectuais negros e negras no Brasil e em outros lugares do mundo vêm desenvolvendo uma tradição de escrever em primeira pessoa, trazendo elementos de experiências autobiográficas para as suas construções teóricas, mas o mesmo não costuma acontecer quando se trata de autores/as brancos e brancas. Aqui tiramos a máscara – inclusive das pessoas brancas que por tanto tempo negaram a existência do racismo no Brasil em nome da crença de que “somos todos mestiços”. Falamos do centro das subjetividades, das emoções e dos corpos – lugares onde o racismo é de fato vivido e ganha concretude. Se para negros e negras a máscara foi um silenciamento imposto pela branquitude, para brancos e brancas, tirar a máscara significava ter que encarar o peso da culpa e da vergonha que habitam nas sombras do seu próprio corpo no espaço de uma sociedade estruturalmente racista. Abrindo corajosamente as gavetas das memórias de “dores esquecidas”, os textos de autores e autoras aqui reunidos exploram e revelam em seu conjunto: 1) processos de racialização tardia – tanto negros/as, quanto brancos/as, revelam só ter começado a pensar sobre si próprios racialmente de modo mais consciente há apenas poucos anos, e com mais de 30 ou 40 anos; 2) Olhares mais atentos às marcas corporais e aos seus significados sociais; 3) a complexidade das relações familiares e de classe multirraciais. Organizadores: Geísa Mattos, Tamis Porfírio e Bruno de Castro
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| Largura (cm): | 15,50 |
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| Autor | Geísa Mattos de Araújo Lima |
| Editora | EDITORA LETRAMENTO |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 164 |
| Ano de edição | 2023 |
| Número de edição | 1 |

