O livro Augusto Boal e a formação do Teatro do Oprimido na tradição marxista é uma adaptação da dissertação de mestrado de Geo Britto, cientista social, pesquisador, diretor teatral e membro da coordenação da Escola de Teatro Popular, espaço que mantém ao lado de Julian Boal.
Nele, Geo traça uma arqueologia para tentar entender como a estética marxista, os debates, a teoria, a prática e os momentos históricos vividos por Boal influenciaram a formação, a construção e a sistematização do Teatro do Oprimido.
Para tanto, o autor faz uma extensa pesquisa em documentos e entrevistas para chegar a uma reconstituição das bases da construção do Teatro do Oprimido por Augusto Boal, começando pelos trabalhos iniciais do dramaturgo no Rio de Janeiro (com Nelson Rodrigues e Abdias Nascimento), passando por sua formação acadêmica nos Estados Unidos (com John Gassner, Langston Hughes, Lee Strasberg), até chegar na volta de Boal a São Paulo, onde este dirigiu o Teatro de Arena até o momento de sua prisão, tortura e posterior exílio. Também entra no radar do autor o contato de Boal com os festivais latino-americanos nos anos 1970 e a sua volta ao Brasil, onde o dramaturgo cria o Centro de Teatro do Oprimido.
Trata-se de uma importante sistematização de uma parte fundamental da cultura teatral e militante brasileira, indicada não apenas para artistas e amantes das artes cênicas, mas também para todos que se interessam pelos modos como a arte também pode operar para desmontar as ideologias dominantes e para articular o proletariado em torno de seus direitos e de sua soberania.
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| Autor |
Geo Britto |
| Editora |
EDITORA EXPRESSÃO POPULAR |
| Idioma |
PORTUGUÊS |
| Encadernação |
Brochura |
| Páginas |
328 |
| Número de edição |
1 |