Esta obra tem por objetivo principal mostrar como e por que três mulheres pianistas foram as pioneiras na projeção do piano como instrumento de concerto em nível internacional numa época caracterizada por uma concepção que circunscrevia as mulheres basicamente aos papéis de dona de casa, mãe e esposa. Objetiva também, a partir da hipótese de que houve uma retomada masculina da profissão, responder e mostrar os motivos pelos quais a mulher, na década de 1990 - quando o estatuto vigente presume que ela tenha uma profissão -, não ocupa mais os lugares de destaque nessa mesma profissão. Para realizar este trabalho, além de extensa bibliografia coletada e consultada, percorremos um longo caminho, estruturando nossa pesquisa não só em fontes primárias, mas recorrendo à aplicação de questionários em estabelecimentos de ensino musical, a entrevistas e levantamentos de dados quantitativos em salas de apresentação do eixo Rio de Janeiro-São Paulo relativas aos dois períodos mencionados. O corpo teórico da Sociologia, que dispõe de técnicas metodológicas para encontrar respostas às indagações propostas, é o arcabouço de que nos servimos para pesquisar a temática do gênero, a qual permeou a condução de todo o processamento do material investigado e do desenvolvimento do texto. Embora tenhamo-nos concentrado nas décadas de 1920 e de 1990 para investigar as duas questões principais do trabalho, o texto propõe uma leitura do processo do pianismo no Brasil sob a ótica de gênero deste a entrada do instrumento no país até os dias de hoje.
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Autor |
Jaci |
Editora |
EDITORA UNB |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
174 |
Ano de edição |
2007 |
Número de edição |
1 |