Em Teatro Sagrado: entre rituais e transes, Saulo Almeida volta-se para a experiência do sagrado na prática teatral, evidenciando a pluralidade de experiências sensíveis, de estados de consciência, de presenças cênicas e de poéticas que se tornam possíveis a partir do abandono, ainda que momentâneo, do conceito de humano forjado pela modernidade.

Ao se experimentarem novas conformações do duo matéria e capacidade cognitiva, assim como outras realidades cosmogônicas, atores e atrizes são levados a diferentes estados corporais, os quais são há muito conhecidos pelos mais diversos grupos religiosos, mas são deixados de lado na prática teatral institucionalizada que parte sempre de conceitos limitados de humano, que respondem a princípios cristãos e/ou a princípios iluministas.



A obra é resultado da pesquisa de mestrado do autor no Curso de Artes Cênicas da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA USP).