Há, para o leitor de Stanislávski – teórico que lançou as bases da preparação de atores moderna –, uma associação que se insinua espontaneamente: várias das suas práticas parecem-se com exercícios ensinados pelo Yoga. Esse parentesco evidente, no entanto, foi desprezado pela maioria dos intérpretes, o que hoje fundamenta e é agravado pela oposição que se faz entre o “jovem” e o “velho” Stanislávski. Nos escritos dos anos 1910, a noção-chave do teatrólogo é a de memória afetiva; nos textos da década de 1930, o destaque fica para o conceito de ações físicas. Entre um período e outro, a censura soviética obrigou o artista a abdicar de expressões incompatíveis ao materialismo, como “espírito”, “alma”, “subconsciente” e “intuição”. Em Stanislávski e o Yoga, Serguei Tcherkásski demonstra que o hábito indiano milenar manteve a sua influência sobre os textos, as ideias e as montagens do mestre russo – cuja agudeza só é apropriadamente entendida quando não deixamos de atentar às suas fontes.
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| Autor | Serguei |
| Editora | É REALIZAÇÕES EDITORA |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 128 |
| Ano de edição | 2019 |
| Número de edição | 1 |

