Profissão nada simples, como podemos constatar nas 21 entrevistas que Lucas Paraizo conduziu quando engajado no projeto Arquivo Plano B - idealizado por Tayla Tzirulnik -, que buscava explicitar os pontos de vista sobre a criação cinematográfica a partir dos diferentes especialistas envolvidos na realização de um filme, como diretores de fotografia, roteiristas, montadores, diretores de arte e produtores. ''Palavra de roteirista'', fruto desse projeto, mostra visões de cineastas representativos do nosso cenário nacional, indicando o caminho a se percorrer para se tornar efetivamente um escritor de cinema. Esse profissional não se ''forma'' em poucos meses, mas leva alguns bons anos de muita dedicação e, como afirma o autor, deve conhecer a ''gramática'' da televisão e do cinema para poder chegar a expressar o que deseja de forma coerente. ''Não dá para ser um analfabeto da gramática das linguagens audiovisuais'', afirma George Moura, um dos entrevistados deste livro.