Em 1855, no Rio de Janeiro, então capital do Império, um pequeno teatro chamado Ginásio Dramático começou a representar peças francesas que faziam muito sucesso em Paris. Eram os chamados dramas de casaca ou comédias realistas, que combinavam descrições de costumes da burguesia e exaltação moralizante dos seus valores éticos, como o trabalho, a honestidade, o casamento e a família. A repercussão junto ao público foi extraordinária e os desdobramentos surpreendentes. Nossos principais escritores e intelectuais - José de Alencar, Machado de Assis, Quintino Bocaiúva e Joaquim Manoel de Macedo - defenderam na imprensa os postulados estéticos e ideológicos das peças francesas e procuraram dotar o país de uma dramaturgia com as mesmas características. Em ''O Teatro Realista no Brasil'', um estudo de cunho histórico, crítico e comparatista, João Roberto Faria reconstitui com base numa pesquisa abrangente e minuciosa às feições desse período que Arthur Azevedo qualificou numa crônica de 1899 como ''incontestavelmente o mais brilhante do nosso teatro''.
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| Autor | João Roberto Faria |
| Editora | PERSPECTIVA |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 294 |
| Ano de edição | 1993 |
| Número de edição | 1 |

