• Amarcord

Nada das coisas que esquecemos se perde para sempre. Elas vão parar na Lua segundo um antigo poema italiano, onde lá permanecem hoje. Se pudéssemos viajar até lá certamente poderíamos encontrar esses rostos, objetos e, quem sabe, numa das inúmeras crateras lunares, antigas salas de cinema.

As histórias de nossas vidas, ensina Ecléa Bosi, estão cheias de coisas esquecidas que daríamos tudo para encontrar mais uma vez. São elas que sustentam nossa identidade e perdê-las é perder nossa alma. As vozes que o leitor encontrará aqui, oriundas das rememorações afetivas de velhos sobre o cinema em São Paulo, buscam recuperar histórias de um tempo e de uma cidade, caso se proponha a “assistir” a esta obra cinematográfica que se projeta sobre as folhas deste Amarcord- recordações de caminhos, filmes e salas de cinema, de Paulo Roberto Ramos.

Bosi viu neste texto de seu orientando uma declaração de amor à cidade de São Paulo. Foi através desse olhar cheio de afeto que Ramos procurou, à sua maneira, responder a uma questão colocada pela autora de Velhos amigos: será que alguém recolhe o que voa no vento, aquilo que, para muitos, pode não parecer importante, e o transforma em poesia?

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Autor Paulo Roberto Ramos
Editora ALAMEDA EDITORIAL
Idioma PORTUGUÊS
Encadernação Brochura
Páginas 214
Ano de edição 2025
Número de edição 1

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