Urbis Brasiliae faz avançar as fronteiras do conhecimento em arquitetura, fortalece a arquitetura como disciplina científica, com legítimo lugar no panteão das ciências humanas. Contribui no campo empírico e no teórico-metodológico. No primeiro, coloca-se uma ambiciosa pergunta: há um tipo “cidade brasileira”? No segundo, explora a Teoria da Sintaxe Espacial (ou Teoria da Lógica Social do Espaço), e o faz criticamente, ao inovar conceitos e categorias analíticas. A exploração leva a um resultado surpreendente: as cidades brasileiras são as mais fragmentadas do mundo. Apresentam-se em “colcha de retalhos”, um padrão labiríntico que dificulta a mobilidade interpartes e a apreensão do todo. Mas há um oásis no labirinto – “os centros antigos são frações privilegiadas onde estão cristalizados atributos da forma-espaço promotores de uma melhor apreensão espacial [...]. O centro antigo que, ainda que modorrento, há de ser insurgente”. O trabalho é rico em conteúdo e forma. Na labuta para identificar a “personalidade” da cidade brasileira, o autor nos conduz a fascinante passeio mundo afora. Entende que a identificação de um tipo exige trabalho comparativo árduo, para realçar-lhe os atributos. Entretanto, o que poderia resultar em discurso indigesto, é uma aprazível leitura. O livro mexe com as fronteiras, e faz avançá-las. (do prefácio do Professor Frederico de Holanda).
Código: |
L004-9788523011000 |
Código de barras: |
9788523011000 |
Peso (kg): |
1,009 |
Altura (cm): |
24,00 |
Largura (cm): |
17,00 |
Espessura (cm): |
3,19 |
Autor |
Valério |
Editora |
EDITORA UNB |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
612 |
Ano de edição |
2014 |
Número de edição |
1 |