Esta obra é dedicada ao pensamento socialista. Sendo assim, o neologismo “arqueomarxista” usa o prefixo “arqueo” para designar o início do marxismo. Por isso, os autores aqui analisados – Lenin, Trotsky, Gramsci, Lukács e Benjamin – representam o principio de uma tradição.
O que Álvaro Bianchi nos traz neste ensaio é a essa combinação de autores em torno do fundamento do marxismo, isto é, da autoemancipação dos trabalhadores. Assim, o autor faz um diálogo com Perry Anderson, criador da distinção entre marxismo “clássico” e marxismo “ocidental”. A definição de marxismo “ocidental” seria, de certo modo, oposta àquela dos primeiros marxistas, Lenin e Trotsky. Para o historiador inglês, Lukács, Gramsci e Benjamin seriam os heróis fundadores de uma tradição “pessimista” e “esotérica”, enredada nas tramas da “cultura ocidental”.
Desta forma, Alvaro Bianchi revisitou tanto a obra dos autores clássicos quanto a dos ocidentais a partir de uma preocupação distinta: antes de teóricos da economia, da política ou da cultura, são autores revolucionários. E isso faz toda a diferença. Vitoriosos ou perdedores, os “arqueomarxistas” nunca abandonaram o terreno da revolução socialista.
Essa reflexão, que se faz contemporânea, é a que conduz à renúncia e à acomodação política.
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Autor |
Alvaro |
Editora |
ALAMEDA EDITORIAL |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
227 |
Ano de edição |
2013 |
Número de edição |
1 |