“Pujança de memória, ato e ressonância.” – Tiganá Santana
Comece pela carta que você quiser. São cinco. O vasto manancial simbólico das Águas compõe cada texto destinado a um ancestral. O princípio é contemplar veredas e movimentos de homens pretos na capital paulista, considerando um ancestral também o rio que se torna um córrego suburbano.
As imagens aquáticas organizam o enredo. Nutrição, higiene, trombas d’água, estagnação, fluidez, fervura, regeneração, amolecimento, diluição, afogamento, reflexo e profundidade são orientes para compreender a sensibilidade, o cotidiano e legados negros na cidade de São Paulo, no Brasil e nos espaços de presença afro-atlântica. Por isso, também é necessário deslindar e decifrar as vigas e expressões da Branquitude, esmiuçar seus eixos que envolvem e atravessam os passos de pessoas negras.
Para o lápis, para o jeito de observar, roçar, escutar e farejar cada trilha, a Cisma é elementar. Ela se firma em bases históricas concretas, em fundamentos pretos antigos, nos labirintos frutíferos da personalidade e na imaginação duvidosa, na boca de espera e de zarabatana, trocando ideias com vivências modeladas em raiva, sereno, desolação, traquinagem e sonho. Criando ninhos e revides.
Código: |
L004-9788595711815 |
Código de barras: |
9788595711815 |
Peso (kg): |
0,900 |
Altura (cm): |
23,00 |
Largura (cm): |
16,00 |
Espessura (cm): |
1,00 |
Autor |
Allan da Rosa |
Editora |
VENETA |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
400 |
Ano de edição |
2021 |
Número de edição |
1 |