Nos três séculos da colonização portuguesa na América, com base no monopólio fundiário da exploração escravista, forjou-se, no contexto do Antigo Sistema Colonial, poderosa articulação social, capaz de engendrar sólida estrutura de mando e encaminhar, a partir do final do século XVIII, o processo de emancipação, a internalização da acumulação e a afirmação do Estado Nacional. Longo processo, em que a terra, apropriada através do privilégio real, explorada pelo braço escravo, constituiu-se na pedra angular da dominação.
Neste volume, a historiadora Vera Lucia Amaral Ferlini estuda esse arranjo social particular na formação brasileira. Arranjo este que implicou numa forma contraditória e híbrida de organização social, cuja compreensão passa, necessariamente, pelo entendimento da expansão portuguesa, nas suas dimensões territoriais e políticas.
A sociedade escravista brasileira não foi apenas criação da escravidão, mas o resultado da integração da plantação escravista mercantil com os princípios europeus preexistentes. A compreensão dessa diversidade é fundamental para o entendimento dos mecanismos de monopólio de poder por um pequeno grupo de privilegiados.
Sobre a autora: Vera Lucia Amaral Ferlini é professora titular da Universidade de São Paulo. Preside a Comissão Gestora da Cátedra Jaime Cortesão, da FFLCH/USP/Instituto Camões. Publicou A civilização do açúcar, Terra, trabalho e poder e Modos de Governar (organização).
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L002-9788579390111 |
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| Autor |
Vera Lúcia Amaral Ferlini |
| Editora |
ALAMEDA EDITORIAL |
| Idioma |
PORTUGUÊS |
| Encadernação |
Brochura |
| Páginas |
267 |
| Ano de edição |
2010 |
| Número de edição |
1 |