O livro A paz fria tem como recorte temporal o período compreendido entre o final da Segunda Guerra Mundial e a Guerra da Coreia. Aborda as representações sobre a manutenção da paz mundial veiculadas pelos jornais O Estado de S. Paulo, Folha da Manhã, Diário de S. Paulo, Correio da Manhã, Jornal do Brasil e pela revista O Cruzeiro. Apesar de agirem com nuances e diferenças quanto ao tratamento jornalístico acerca de propostas e ações voltadas à garantia da paz no mundo, os periódicos brasileiros engendraram representações sobre os Estados Unidos como responsáveis pela construção de um mundo pacífico, e a União Soviética, ao contrário, trabalhando diuturnamente para a eclosão de novo conflito bélico global. Para o autor, a suspeição estava relacionada ao nível de organização das empresas jornalísticas, à forma de se fazer jornalismo internacional no Brasil, ao alinhamento da política externa brasileira às diretrizes diplomáticas estadunidenses e às fontes utilizadas para a construção da pauta atinente à paz; além, por suposto, das relações estabelecidas pelos impressos com o poder político e com o mercado. Ancorada em consistente bibliografia, fértil aporte teórico-metodológico e farta pesquisa documental, a obra constitui leitura obrigatória para os interessados em entender a atuação e o funcionamento da grande imprensa brasileira nos primeiros anos da Guerra Fria.
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| Autor | Edvaldo Sotana |
| Editora | APPRIS |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 303 |
| Ano de edição | 2020 |
| Número de edição | 1 |

