Nesta leitura de Schopenhauer, Vilmar Debona busca a possibilidade de uma “formação” nas brechas deixadas por esse pessimista honesto. Essa “formação” – que não é, por certo, ausência de sofrimento – mira a possibilidade de compartilhar a vida sofrida, tal como é, com outros seres sofredores, tornando-a menos hostil e mais justa. Se nascemos, e se não morremos jovens, é preciso encarar a vida, enfrentando-a com seus sofrimentos. Nenhuma denegação, apenas uma coragem, por assim dizer heroica, desponta na “pequena ética” e no “pessimismo pragmático” nomeados por Debona. De derrota em derrota até a vitória, mesmo que esta nunca aconteça! Esta interpretação dá vida nova à filosofia de Schopenhauer, pondo ao lado da corrente idealista de que faz parte a contracorrente realista, que permite ao sujeito volitivo a sua inserção no mundo. (Por Maria Lúcia Cacciola)
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| Autor | Vilmar Debona |
| Editora | EDIÇÕES LOYOLA |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 360 |
| Ano de edição | 2020 |
| Número de edição | 1 |

