Organizando as tramas de uma intrincada rede de interesses, Juremir Machado Da Silva reconstrói o complexo contexto do governo de João Goulart e descortina os bastidores do poder e da elite no Brasil.A memória e o guardião revela a correspondência do então presidente João Goulart, iniciada em 1961 e interrompida em 1964, quando, ao conclamar o país a reformas de base, foi deposto por um golpe midiático-civil-militar. Por quase quarenta anos, o guardião desse arquivo foi o oficial de gabinete Wamba Guimarães, que dois dias depois do golpe, a pedido de Jango, partiu com duas malas repletas de correspondências – e as manteve em segurança até sua morte, em 2003.Neste livro, Juremir Machado da Silva – vencedor do Prêmio Açorianos e APCA por Raízes do conservadorismo brasileiro – busca outros significados nas palavras de gentileza, conselho e rapapé ao presidente, reunidas em 927 itens, como cartas, telegramas, relatórios, informes, cartões de Natal, de aniversário, de Ano-Novo, entre outras congratulações. Organizando as tramas de uma intrincada rede de interesses, o autor reconstrói o complexo contexto do governo de João Goulart e descortina os bastidores do poder e da elite no Brasil. Suprapartidários e sem restrição de classes sociais, os documentos escritos por cidadãos comuns e autoridades brasileiras e internacionais mostram a política baseada no patrimonialismo, no cartorialismo e no coronelismo. O retrato de um Brasil infelizmente ainda atual.
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| Autor | Juremir Machado da Silva |
| Editora | CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 364 |
| Ano de edição | 2020 |
| Número de edição | 1 |

