Com um misto de erudição e graça, Tinhorão - após a leitura de mais de 200 publicações carnavalescas, como as Farpas fenianas, O azucrim, O diabo da meia-noite, O philomono, O facho da civilização... - retrata os momentos dessa história em que o riso foi instrumento para corrigir os costumes: ridendo castigat mores. E assinala que, antecipando as formulações de Bakhtin sobre o contexto de Rabelais, um jornal de sociedade carnavalesca no Brasil já propunha a “carnavalização da república”. Da Idade Média ao Carnaval brasileiro, diversas formas de fazer rir viriam a se transformar em literatura, com a domesticação de sua malícia, e a constituir a tradição da imprensa carnavalesca no Brasil, cuja espiritualidade viraria cinza com o fascínio da modernização.
| Código: | L002-9788587328168 |
| Código de barras: | 9788587328168 |
| Peso (kg): | 0,265 |
| Altura (cm): | 21,00 |
| Largura (cm): | 14,00 |
| Espessura (cm): | 1,20 |
| Autor | José Ramos Tinhorão |
| Editora | EDITORA HEDRA |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 216 |
| Ano de edição | 2000 |
| Número de edição | 1 |
