Este trabalho, através do método de pesquisa bibliográfica, investiga acerca do modo pelo qual o homem se relaciona psiquicamente com sua condição de finitude. Para firmar sua existência precisa ser reconhecido, isso o faz querer destacar-se dos outros, sair do estático do grupo, não ser coisificado, ou seja, ser reconhecido como alguém que existe, o próprio ato de existir imbrica em colocar energia para negar a morte. Desamparado pela natureza que não se preocupa com o indivíduo, mas apenas com a perpetuação da espécie, nosso ser cognoscente se angustia. No entanto é no próprio conceito de angustia que o homem poderá sair da inautenticidade e encarar seu ser como um ser-para-morte no qual ele como indivíduo é apenas mais um fenômeno da natureza assim como todo objeto o é.