Depois de viver em vários países, Manguel encontra numa aldeia francesa o lugar perfeito para reunir seus livros: um galpão medieval em ruínas anexo à casa paroquial, que adquire e reforma. Aos poucos, a biblioteca toma forma a partir de pedras soltas, caixotes abertos, pilhas de livros, reminiscências e idiossincrasias de seu dono.
O dom narrativo de Manguel faz de cada questão prática - qual a forma ideal de um acervo, em que ordem dispor os livros, que obras manter e que obras descartar - o ensejo para passeios eruditos por bibliotecas antigas e modernas, de papel ou de bits, povoadas pelos tipos mais desvairados e cativantes. Nos quinze ensaios de A biblioteca à noite, os valores e sentidos representados no ato de colecionar livros são esmiuçados: afinal, ao longo da história as bibliotecas simbolizaram as aspirações e pesadelos mais díspares da humanidade.
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Autor |
Alberto Manguel |
Editora |
COMPANHIA DAS LETRAS |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
304 |
Ano de edição |
2006 |
Número de edição |
1 |