"Se O príncipe, de Maquiavel, tinha o objetivo de ensinar a mandatários a arte de bem governar, o livro de Baltasar Gracián, escrito há mais de 370 anos, foi pensado como um guia prático para orientar e aconselhar o homem comum perante os desafios da vida. Esta obra lapidar reúne trezentas máximas espirituosas de fundo moral que vão desde “Não brilhar mais que o superior” e “Encontrar o ponto fraco de cada um” até “Selecionar os amigos” e “Não amar nem odiar para sempre”.
Ao lado do padre Antonio Vieira e de Quevedo, a literatura de Gracián se insere no conceptismo – vertente barroca que priorizava a lógica, a clareza de conceitos, agudeza de pensamento e persuasão retórica – e foi reverenciada por nomes como La Rochefoucauld, Schopenhauer (que o traduziu para o alemão) e Friedrich Nietzsche. Nesta que é sua obra mais difundida, o pensador oferece conselhos primorosos que permanecem válidos e atuais. Baltasar Gracián (1601-1658) foi um pensador e escritor jesuíta do Século de Ouro Espanhol. Lecionou teologia e humanidades, participou da Sublevação da Catalunha e escreveu, além de A arte da prudência (1647), El criticón (1651-1657), que também figura entre suas principais obras."
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Autor |
Baltasar Gracián |
Editora |
L&PM |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
176 |
Ano de edição |
2019 |
Número de edição |
1 |