Há um longo caminho para alinhar a atual concepção de Responsabilidade Social ao seu ideal significado. Sua práxis, no Brasil e no mundo, por parte das empresas, está em pleno processo de amadurecimento. É fato que já houve avanços e pode-se afirmar, por exemplo, que o capitalismo incorporou a Responsabilidade Social em seu modus operandi, mas não ainda sob a égide de uma ética de responsabilidade. É com essa nova ótica que Arthur Ki Beak Lee convida o leitor a rediscutir Responsabilidade Social, sem esquecer que os fins mercadológicos ainda são determinantes e coercitivos para as empresas.

Nesta obra, o autor relembra contextos políticos do Brasil, cujos desdobramentos fizeram germinar o que trata hoje a Responsabilidade Social. O livro expõe as sucessivas mudanças nos discursos político-empresariais, que suscitaram novos debates acerca do papel das empresas na sociedade moderna. Arthur evidencia, ainda, o papel pioneiro do Brasil e sua atuação preponderante na elaboração da atual norma internacional de Responsabilidade Social Empresarial, a ISO-26000, na qual destaca o “DNA” brasileiro em sua composição.