A peste negra, que em meados do século XIV, eliminou um terço da população da Europa; a interminável guerra dos cem anos, entre a Inglaterra e a França; as lutas religiosas; as doenças; a inquisição, pessoas queimadas nas fogueiras, foram os fatos, entre outros, comuns ao homem do período medieval. Parecia que a ira de Deus caíra sobre o mundo. Já por volta do século XVI, a Europa passou a viver um clima de expectativas em todas as áreas do pensamento humano. O legado científico deixado pelos gregos começava a fazer parte do dia-a-dia dos europeus. Em contrapartida também se faziam presentes os problemas que tanto desafiaram as melhores mentes do mundo da Antiguidade, e as resoluções desses problemas iriam exigir dos homens a criação de novos métodos, novas teorias e para tanto era fundamental uma nova visão científica, ou melhor, uma revolução científica. Era o início do renascimento. O homem desse período parece ter adquirido um novo significado existencial, através de uma ruptura total com o passado. Ao utilizar ferramentas como a matemática, foi capaz de compreender os segredos da natureza e atingir novos níveis de complexa beleza na arquitetura, na música, na pintura, e demais artes. Também através dessa nova visão, descobriu novos continentes e ampliou seus conceitos sobre o mundo em que vivia. Na astronomia, o geocentrismo deu lugar ao heliocentrismo e os movimentos planetários passaram a ser entendidos. Contudo, apesar de todas essas mudanças, ainda restou a Inquisição e a luta interminável entre ciência e religião. E é justamente nesse clima de desafios e muita ansiedade que o autor inicia este segundo volume, abordando os principais aspectos da história da matemática a partir do inicio do Renascimento.
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Autor |
Paulo Roberto Martins Contador |
Editora |
LIVRARIA DA FÍSICA |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
426 |
Ano de edição |
2012 |
Número de edição |
4 |