Sociedade complexa, sociedade de imagem, sociedade eletrônica, a nossa parece também - e cada vez mais - uma sociedade da memória. Não apenas os grandes arquivos têm o seu arranjo e o seu ''espírito'' modificados pela tecnologia informática; no comportamento coletivo, presenciamos o nascimento de uma verdadeira ''paixão arquivista'', que promove a coleção de signos do passado recente ou remoto, a criação de pequenos arquivos pessoais, o registro através da fotografia, do cinema ou de equipamento eletrônico televisivo, daquela parte do mundo que mais tememos perder. Trata-se de uma nova paixão? Não parece. Fausto Colombo, em Os Arquivos Imperfeitos, procura mostrar que a utopia arquivista tem uma história, oculta nos refolhos da cultura ocidental; e que encobre uma ideia bem precisa do homem e seu destino no mundo. E nos conta, ainda, como a esperança de salvar a realidade através dos signos mnemônicos revela-se tal qual é: uma fascinante porém desnorteante ilusão, que envolve a própria memória do homem, o significado das imagens que ele produz, sua vivência temporal, enfim, o terror que sente do esquecimento e a sua própria identidade.
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| Autor | Fausto Colombo |
| Editora | PERSPECTIVA |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 134 |
| Ano de edição | 1991 |
| Número de edição | 1 |

