• Elites regionais e escola pública primária

A educação primária é um tema de importância crescente na atualidade. Desde a aprovação da nossa última Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1996, até a recente aprovação do Plano Nacional de Educação, em 2014, ela vem sendo cada vez mais reconhecida e valorizada como direito social. Esse movimento, no entanto, implica não apenas na participação social para que sua ampliação seja efetivada, mas na necessidade de compreendermos historicamente esse nível de ensino e suas peculiaridades regionais. É preciso, portanto, voltarmos ao final do século XIX, quando houve a emergência do regime republicano e, em seu bojo, a defesa da educação como instrumento de transformação social. A escola pública passou a ser uma instituição-chave no processo de construção de um novo país. O Brasil todo, e particularmente o estado de São Paulo, assistiu a criação dos Grupos Escolares, com novos prédios e uma nova estrutura administrativa. Surgiram sujeitos como o diretor e do inspetor de ensino, além de toda uma rotina disciplinadora do cotidiano escolar. A coletânea organizada pelos professores Mauro Castilho Gonçalves e Cesar Augusto Eugenio visa lançar luz sobre esse processo, elucidando a configuração da escola primária no Vale do Paraíba paulista e fluminense, incluindo os municípios de São Luiz do Paraitinga e Ubatuba, no período que vai do final do século XIX até os anos 1940. Nesse cenário, emergiram as elites locais e suas redes de organização e disputa, fazendo da criação e expansão da escola pública um objeto de interesse. Trata-se, portanto, de uma leitura pertinente não apenas para pesquisadores do tema, mas para todos que querem conhecer um capítulo importante da nossa educação.

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Autor Cesar Augusto Eugenio
Editora CRV
Idioma PORTUGUÊS
Encadernação Brochura
Páginas 258
Número de edição 1

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Elites regionais e escola pública primária